Mostra MUMIA completa 20 anos de existência e faz de Belo Horizonte a capital mundial do cinema de animação
A Mostra Udigrudi Mundial de Animação
– MUMIA completa vinte anos de sua existência. Em dezembro de 2022 realiza sua 20ª edição. O evento acontece entre os dias 1 a 18 de no Cine Humberto Mauro, Cine Santa Tereza, Biblioteca Pública de Minas Gerais, C.A.S.A (Centro de Artes Suspensa Armatrux) e Instituto Undió.
A mostra cumpre a importante missão de dar continuidade ao incentivo e a apreciação da linguagem da animação e projetar animações brasileiras e de diversos países, principalmente incluindo os que estão fora do circuito comercial. Anualmente, cerca de 200 filmes de mais 35 países são exibidos em mais de 70 sessões gratuitas com um público direto estimado em 10 mil espectadores.
Na edição comemorativa de 20 anos, 130 filmes vindos de vários países competem ao troféu MÚMIA dado por personalidades brasileiras do mundo das artes. O evento abrirá com a premiada animação “BOB CUSPE NÓS NÃO GOSTAMOS DE GENTE”, de César Cabral e esse ano recebemos Panorama da Animação Eslovaca. Com curadoria de Natalia Christofoletti Barrenha, essas animações são inéditas no Brasil, e utilizam de diferentes técnicas, estilos e gêneros narrativos, oferecendo ao público mineiro tanto um best of como um panorama caleidoscópico dessa fascinante filmografia.
O evento integra o calendário cultural de BH e está consolidado no cenário nacional, destacando-se como a segunda maior Mostra dedicada ao gênero no país.
O MUMIA, de caráter competitivo, é uma iniciativa de profissionais da animação, organizado pelo cineasta Sávio Leite. Parceiros importantes apoiam o evento como: Fundação Municipal de Cultura, Prefeitura de Belo Horizonte, Museu da Imagem e do Som (MIS), Palácio das Artes, Fund. Clóvis Salgado, Espaço do Conhecimento UFMG, Cine Faro e Cine Design (Itália), Associação Brasileira de Cinema de Animação - ABCA, Instituto Undió, Biblioteca Pública, Sinpro MG e C.A.S.A (Centro de Artes Suspensa Armatrux).
Não há glamour nenhum em ser underground. Em apostar numa nova linguagem, num modo diferente de ver o mundo. O que há é uma felicidade interna, o que muitos chamam de distopia. De aproximar mundos diferentes e dar visibilidade aquilo que a sociedade tenta colocar num lugar de escuridão, de exclusão. No lugar do não. Animação não é Cinema. O Cinema de Animação brinca e embaralha esses códigos, reposicionando-os no lugar de incerteza. Em 20 anos muita coisa aconteceu. O que era uma aposta se transformou num lugar de fala, educação, preservação e difusão.